quinta-feira, 1 de setembro de 2016

O sol de Marselha

Depois de publicar duas vezes por editora, resolvi me aventurar na autopublicação.
O livro não tem versão impressa, mas é fácil de adquirir e de ler em computador, kindle, tablet ou outras plataformas.
A principal razão: é mais barato, para mim e para o leitor.
Sei que por trás da publicação em editora tem muito trabalho que precisa ser pago, e que por isso o livro sai mais caro, tendo também custo, mesmo que reduzido, ao autor. Não desprezo a importância do trabalho que é feito. Mas a verdade é que eu não tenho condições de ficar pagando para publicar. O pouco retorno que tenho com os livros ainda tem que ser discutido com a editora quando ela “esquece” de pagar os royalties. Isso antes do livro ser pirateado e distribuído gratuitamente, como também aconteceu.
Então é isso. Livro novo, dessa vez direto na Amazon, sobre as minhas experiências na França:



quinta-feira, 23 de junho de 2016

Novo Livro

É com muito orgulho que compartilho a publicação do meu mais recente livro: Minha empresa precisa incluir. E agora?
O livro aborda as principais dúvidas que surgem quando uma equipe de recursos humanos se vê diante do desafio de contratar pessoas com deficiência. Diante do novo, nada melhor do que um pouco mais de conhecimento para perceber que todos podem se beneficiar desse processo.



O livro está disponível em duas páginas:
A da editora, em que o preço é mais vantajoso, mas exige uma busca por título ou autor até encontrar o livro: www.biblioteca24horas.com.br
A da Amazon, cujo link posso compartilhar diretamente, mas que tem preço mais alto e apenas a versão impressa: https://www.amazon.com/Minha-empresa-precisa-incluir-agora/dp/8541610292/ref=sr_1_3?ie=UTF8&qid=1465977732&sr=8-3&keywords=minha+empresa


quarta-feira, 25 de maio de 2016

O que inspira

Há algum tempo achava a inspiração arredia, impossível de ser convocada. Desde alguns acontecimentos na minha vida, no entanto, descobri algo que me inspira: novidade.  Um livro novo, uma viagem, uma experiência nova, um curso, algo que tire da rotina.
Odeio admitir, mas até novidades ruins me levam a escrever: uma decepção amorosa, uma tragédia, uma insônia melancólica provocada por reflexões incontornáveis. Em maior ou menor escala, as novidades atraem a inspiração.
Caso queira tentar, não precisa ficar esperando que o destino traga algo diferente. Vale a pena provocar também, buscar o que faz a mente sair um pouco do automático, fazer as coisas de um jeito diferente, inesperado. Sei lá, ser criativo.
O filósofo Roger-Pol Droit sugeria, para sair da rotina, correr em um cemitério, telefonar para si mesmo, beber e urinar ao mesmo tempo. Tem muita coisa que a gente pode fazer para que nosso dia seja diferente sem comprometer o que precisa ser igual.

Se não trouxer a inspiração, ainda assim pode ser bem divertido.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

A leitura sempre adiada

Quando publiquei meu primeiro livro, muita gente que conheço mostrou entusiasmo, mas poucos o leram. Sabia que isso poderia acontecer, mas não dá pra negar uma certa decepção.
Em muitas ocasiões fiquei me perguntando porque as pessoas não o liam. Com a autocrítica ativada, achava sempre que o problema era eu: sou chata a ponto da pessoa achar que o livro será chato, a pessoa leu e parou, leu, mas não gostou... Enfim, diversas hipóteses autodepreciativas.
Um dia resolvi analisar um pouco mais o perfil de gente que lia e de gente que não não lia e cheguei a uma constatação que não me deixou muito mais feliz: muitas pessoas não leem. Nada. Nem livros, nem revistas, nem jornais, nem artigos de internet. Muitas das pessoas que se mostraram entusiasmadas para ler meu livro e nunca leram são as mesmas que comentam a manchete sem ler a notícia, que vivem dizendo “não li o texto todo, mas acho...” Na maioria dos casos, o problema não era eu.

Meu ego ficou mais tranquilo, mas meu otimismo não.